Cunha enfrenta ambiente adverso no Supremo
Em almoço com um amigo, no último domingo, um ministro do STF revelou-se "impressionado" com a evolução das investigações sobre a corrupção atribuída ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sem antecipar o voto, disse estar convencido de que haverá maioria no Supremo para converter o presidente da Câmara em réu nos processos em que é acusado de receber propinas provenientes da Petrobras e de manter contas bancárias clandestinas na Suíça. Nas palavras do magistrado, vai se consolidando no Supremo um "ambiente adverso" para Cunha.
O ministro da Suprema Corte contou ao interlocutor que, além da fragilidade processual, um outro fator contribuiu para a formação da atmosfera negativa que rodeia Cunha. Mencionou as notícias sobre o hipotético poder atribuído ao governo Dilma Rousseff para interceder em favor de Cunha junto a ministros do STF. Em privado, alguns ministros consideraram insultuosas as insinuações. Sobretudo porque o Planalto não as desmentiu.
Na Câmara, o Conselho de Ética sorteará nesta terça-feira os candidatos a relator do processo de cassação do mandato de Cunha por quebra do decoro parlamentar. Serão três nomes, dos quais o presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), terá de escolher um para exercer as atribuições de relator do processo. Dependendo do nome escolhido, a plateia saberá se o Conselho de Ética quer julgar Eduardo Cunha ou premiá-lo com o arquivo.
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