Oposição se nega a acompanhar Cunha no STF
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, convidou os líderes partidários para acompanhá-lo numa visita ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski. O pretexto é o de buscar esclarecimentos sobre o rito processual do impeachment. Os representantes das legendas de oposiçãoo refugaram o convite. Por duas razões: 1) consideram a conversa com Lewandowski inócua. 2) preferiram se abster de posar para fotos ao lado de Cunha, um personagem cada vez mais tóxico.
Inicialmente, Lewandowski agendara a conversa com Cunha e com os líderes para as 18h desta terça-feira. Adiou para as 14h de quarta, na expectativa de que a proximidade com o Natal levasse Cunha a desistir do encontro. O presidente da Câmara não é um visitante qualquer. Além dos inquéritos da Lava Jato, corre contra ele no STF um pedido da Procuradoria da República para que seja afastado cautelarmente do seu mandato e, em consequência, da presidência da Câmara.
Até bem pouco, PSDB, DEM e PPS andavam de mãos dadas com Cunha no escurinho da Câmara. Hoje, os oposicionistas preferem reescrever o brocardo: "Diz-me com quem não andas e dir-te-ei ques és."
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