Petrobras descobre a meritocracia tarde demais
O petismo ainda não pediu desculpas ao país pelos crimes praticados na Petrobras. Mas o atual presidente da companhia, Aldemir Bendine, jura que vem fazendo tudo diferente desde o ano passado.
"Não convivi e não convivo com indicação política na empresa", declarou Bendine, ao anunciar um enxugamento de R$ 1,8 bilhão nos quadros da estatal. Segundo ele, diretores e gerentes executivos não entram mais pela janela na Petrobras. "Meritocracia é a palavra que define, desde 2015, os nossos processos e que prevalecerá em toda a companhia."
Considerando-se que Lula tomou posse em 2003 prometendo um Brasil diferente —mais ético e eficiente—, o mérito funcional chegou à Petrobras com 12 anos de atraso. Tempo suficiente para a produção do maior assalto já registrado às arcas da República.
Um cínico poderia dizer que o arrependimento é a última utilidade de um crime. Mas nem isso é possível afirmar neste caso, já que o petismo não se considera culpado, mas perseguido pela Lava Jato. E a dupla Lula-Dilma, você sabe, "não sabia de nada".
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