Câmara quer obrigar governo a usar a publicidade contra inimigos como Zika
Aproveitando-se da lentidão e da incompetência no enfrentamento à proliferação do vírus zika, a Câmara decidiu impor ao governo uma nova lei sobre propaganda oficial. Deseja-se regulamentar o princípio constitucional segundo o qual a publicidade governamental precisa ter um caráter educativo e informativo, obrigando o Estado a orientar a sociedade em situações como a atual, em que o mosquito Aedes aegypti, além de transmitir dengue e chikungunya, espalha o vírus zika e o pânico da microcefalia.
As caldeiras do Congresso serão religadas nesta semana. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, encomendará à sua assessoria um levantamento de todos os projetos sobre o tema que já tramitam na Casa. A ideia é fundir tudo o que for aproveitável numa única proposta, votando-a em regime de urgência. Deve-se a iniciativa a uma sugestão feita a Cunha pelo deputado Lúcio Vieira Lima.
"Num instante em que o mosquito faz e acontece no país, não se vê no rádio nem na tevê uma mísera publicidade governamental orientando a população", disse Lúcio. "Com a popularidade baixa, o governo da presidente Dilma tende a preferir as peças de autopromoção. Conversei com Eduardo Cunha. E ele concordou que é preciso agir. O primeiro passo é levantar os projetos que já estão em tramitação. Depois, aprovar uma boa proposta."
Lúcio acrescentou: "Não será por meio de entrevistinhas do ministro Marcelo Castro (Saúde) que vamos conseguir orientar a população. A própria presidente Dilma seria a primeira a se beneficiar com uma campanha de esclarecimento público. Orientada, ela falaria menos besteira sobre o tema."
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