No PMDB, o coronel faz as pazes com o mordomo de filme de terror pelo poder
Chamado de "coronel" por Michel Temer, o senador Renan Calheiros celebrou um armistício com seu ofensor, a quem chamou de "mordomo de filme de terror". Coube ao senador Romero Jucá articular a reaproximação do presidente do Senado com o vice-presidente da República. Com o armistício, selado nesta terça-feira, esvaiu-se a perspectiva de disputa pelo comando do PMDB na convenção partidária marcada para março.
Temer deve ser reconduzido à presidência do PMDB federal para um mandato de mais dois anos. Renan e Jucá, que tramavam o lançamento de uma chapa para medir forças com Temer, deram meia-volta. Decidiu-se que um dos dois será acomodado na chapa de Temer, na posição de 1º vice-presidente.
Combinou-se também que, uma vez reeleito, Temer pode se licenciar da presidência do PMDB. Nessa hipótese, o 1º vice-presidente assumiria interinamente o comando da legenda. Significa dizer que o maior partido do Congresso deve ser conduzido por um investigado da Lava Jato, já que tanto Renan quanto Jucá respondem a inquérito no STF.
No PMDB é assim. Muda-se o status sem mexer no quo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.