Oposição computa voto de Maluf como ‘dúvida’
Além de registrar duas baixas na lista de deputados que se declaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff —Clarissa Garotinho (PR-RJ) e Waldir Maranhão (P-MA)— o bloco de oposição passou a computar o voto do deputado Paulo Maluf (PP-SP) na coluna da "dúvida".
Maluf era contra o impeachment. Mudou de opinião. Sob a alegação de que o Planalto metera-se "num processo de compra e venda [de votos] que é detestável", disse que votaria a favor do impedimento de Dilma. Cumpriu a ameaça na comissão que aprovou o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO).
Esperava-se que Maluf repetisse o gesto no plenário da Câmara, neste domingo. Mas ele passou a emitir nos subterrâneos de Brasília sinais contraditórios. E os responsáveis pela contabilidade do impeachment acharam mais prudente acomodá-lo na coluna dos votos duvidosos.
Mesmo com as exclusões de Clarissa, Maranhão e Maluf, a oposição continua otimista. Computava 367 votos pró-impeachment. Na madrugada deste sábado, contabilizava 364 —22 além do mínimo necessário. A infantaria do governo trata esses dados como fantasiosos. Alega que um arrastão feito com a ajuda de governadores aliados provocou uma reversão de expectativas. O vice-presidente Michel Temer, que voara para São Paulo, decidiu retornar a Brasília neste sábado.
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