Temer tenta convencer PSDB a entrar formalmente em governo de ‘salvação’
O vice-presidente Michel Temer está incomodado com o comportamento do PSDB, que resiste à ideia de participar formalmente de um eventual governo do PMDB. Às voltas com a formação do ministério que pretende anunciar assim que o Senado confirmar a abertura de processo de impeachment contra Dilma Rousseff, Temer se articula para atrair o tucanato para o que chama de "governo de salvação nacional".
Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves já declarou que seu partido não indicará ministros. Foi ecoado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ambos afirmam que o partido deve dar apoio congressual a uma eventual administração de Temer. Mas sem partilhar cargos. Em reunião de sua Executiva, marcada para 3 de maio, o partido deve oficializar esse entendimento.
O posicionamento do PSDB retarda a definição sobre a participação do tucano José Serra no ainda hipotético governo Temer. Amigo do vice-presidente, Serra é visto como um ministro esperando para acontecer. Falta definir a área em que seria aproveitado. Sabe-se, por ora, que não será ministro da Fazenda, como gostaria. O tucanato não se opõe à participação de Serra, desde que ele vá à Esplanada como uma escolha pessoal de Temer.
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