BC lança olhar de interrogação para congressistas: risco ou oportunidade?
Saiu a ata da última reunião do Copom, encerrada na quarta-feira (20) da semana passada. Mesmo com a recessão a pino, os diretores do Banco Central concluíram que ainda não chegou a hora de baixar a taxa básica de juros de 14,25% ao ano. O texto, disponível aqui, empilhou as razões. A certa altura, o BC condicionou uma mudança de rota à disposição dos políticos de tirar do papel medidas capazes de deter a escalada dos gastos públicos.
Diz a ata do Copom: "Todos os membros do comitê enfatizaram que a continuidade dos esforços para aprovação e implementação dos ajustes na economia, notadamente no que diz respeito a reformas fiscais, é fundamental para facilitar e reduzir o custo do processo de desinflação. Não houve consenso sobre a velocidade desses ajustes, o que sugere que constituem, ao mesmo tempo, um risco e uma oportunidade."
Nessa visão, os congressistas serão "um risco" se embromarem a ponto de solidificar no mercado a impressão de que brigaram com a máquina de calcular. Podem virar uma "uma oportunidade" se pararem de confundir dinheiro público com dinheiro grátis. O ponto de partida seria a aprovação da proposta de emenda constitucional que cria o teto para a expansão do gasto público, limitando-a à variação da inflação do ano anterior.
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