Lindbergh: Pressa de Temer é medo de delação
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), um dos principais defensores de Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment, acusou Michel Temer de "interferir de forma espúria" para apressar o encerramento do processo. "O Temer é parte interessada nesse negócio, não pode se movimentar desse jeito", disse Lindbergh ao blog. "Se insistirem em antecipar o início do julgamento do dia 29 para 25 de agosto, vamos usar todas as nossas armas regimentais para retardar o processo."
Lindbergh não comprou a tese segundo a qual a pressa de Temer se justificaria pela necessidade de comparecer à reunião do G-20, na China, já na condição de presidente efetivo. "Isso é conversa fiada. A pressa do Temer não tem nada a ver com a China. É medo de delação. Ele teme que revelações de um novo delator o envolvam na Lava Jato."
Que delator?, quis saber o repórter. E Lindbergh: "Se fizer delação, o doleiro Lúcio Funaro, ligado a Eduardo Cunha, envolverá o Temer. O medo dele é que isso ocorra às vésperas do julgamento do impeachment, virando votos de alguns senadores e complicando a vida dele aqui no Senado."
Lindbergh afirma que os partidários de Dilma estavam propensos a firmar um acordo para reduzir o número de testemunhas a serem ouvidas no plenário do Senado. "Temos direito a 32 testemunhas. Topamos reduzir para 15 nomes, desde que fosse mantida a data de 29 de agosto. Se tiverem pressa, apresentaremos a lista completa de testemunhas. Quem define isso é o presidente do STF. É absurda a pressão que estão fazendo sobre o ministro Lewandowski."
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