Antes de Dilma falar, PSDB cobrará de Lewandowski direito de refutar ataque
A coreografia do depoimento de Dilma Rousseff no plenário do Senado incluirá um movimento que deve eletrificar a sessão já no início. Assim que a ré estiver pronta para iniciar sua autodefesa, o líder do PSDB Cássio Cunha Lima pedirá a palavra para formular uma "questão de ordem". O senador recordará ao presidente do STF Ricardo Lewandowski que os partidários do impeachment não abdicarão do direito de replicar eventuais ataques políticos ou pessoais pronunciados por Dilma.
O objetivo da interveção é fazer com que Lewandowski repita diante das câmeras um compromisso que assumira na reunião em que expôs aos líderes partidários o roteiro do julgamento. No seu item 18, o rito esboçado pelo presidente do STF prevê que cada senador terá cinco minutos para inquirir Dilma. Mas não fixa um tempo para as respostas nem faz referência à possibilidade de réplica. Os rivais de Dilma chiaram. E Lewandowski assumiu um compromisso a portas fechadas.
Ficou combinado que, se Dilma desferir ataques abaixo da linha da cintura, o senador que se julgar atingido poderá reivindicar o direito de resposta. Os partidários do impeachment querem que Lewandowski reitere o acerto na presença de Dilma. "Trataremos a presidente com respeito, mas exigimos o mesmo tratamento dela", disse Cássio Cunha Lima ao blog. "Dançaremos conforme a música. Se Dilma quiser salsa, ela terá salsa. Se quiser forró, vai ter forró."
Os rivais de Dilma se reuniram no Senado neste domingo, para acertar detalhes da estratégia a ser adotada na inquirição à presidente afastada. Leia detalhes aqui e aqui.
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