Pobreza de espírito de candidato dá engulhos
Favorito na corrida pela prefeitura de Curitiba, Rafael Grega fez uma dessas declarações que costumam custar caro em política. Disse ter vomitado depois de inalar o cheiro de um pobre. A frase escapou-lhe dos lábios durante uma sabatina.
Em resposta a uma pergunta sobre moradores de rua, disse: "Nunca cuidei dos pobres, não sou São Francisco de Assis. Até porque a primeira vez que tentei carregar um pobre pra dentro do meu carro eu vomitei por causa do cheiro."
Greca prosseguiu: "Era um homem muito sujo. Quando cheguei no albergue, a freira me disse: 'lavo o doutor primeiro ou ele?'." Crivado de críticas, pediu perdão. E transferiu suas culpas para a imprensa: "…Mais uma vez, descontextualizam o que falo para tentar enganar as pessoas."
De todas as pobrezas que assediam o ser humano a mais devastadora é a pobreza de espírito. Nessa matéria, Greca é um miserável perpétuo. Não há megassena que acabe com a pobreza de espírito. Essa evidência deve provocar em muitos eleitores ânsia de vômito.
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