Trump leva Serra a aprender lição de diplomacia
Improvisado no posto de chanceler, o tucano José Serra cometeu um pecado inadmissível na diplomacia: falou duas, três vezes antes de pensar. Em entrevistas, referiu-se à hipótese de vitória de Donald Trump como algo indesejável. "Não quero nem pensar", disse um par de vezes. Seria "um pesadelo", aditou numa terceira oportunidade. Diante do triunfo do pesadelo, o chefe da diplomacia brasileira viu-se compelido a se reposicionar no gramado.
Serra socorreu-se de uma frase do craque Didi: "Treino é treino, jogo é jogo. O treino é a campanha. O jogo começa agora." Endereçado a Trump, o comentário também serve para o próprio Serra. O ministro aprendeu na marra que diplomata é um sujeito que mente em nome do interesse nacional. Ou, por outra, Serra ficou sabendo que a diplomacia traz o significado injetado no nome. Para funcionar, precisa ser macia. Mesmo que o interlocutor seja um Trump.
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