Merkel teve a melhor reação à vitória de Trump
Entre todos os líderes mundiais, a chanceler alemã Angela Merkel foi a que exibiu a reação mais adequada ao triunfo de Donald Trump. No geral, prevaleceu nas manifestações a hipocrisia. Essa hipocrisia foi dos votos de "boa sorte" à mediocridade quando o que a maioria desejava a Trump era um azar de chuva de canivete, até a hipocrisia do puxa-saco que trocou a crítica pelo elogio oportunista.
Só Merkel foi franca. Ela impôs condições para estabelecer parcerias com o sucessor de Barack Obama. "Alemanha e Estados Unidos são unidos por valores —democracia, liberdade, respeito ao Estado de direito, dignidade das pessoas independentemente de sua origem, cor da sua pele, religião, gênero, orientação sexual e visões políticas", disse a chanceler da Alemanha. "Com base nesses valores, me ofereço para trabalhar de perto com o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump."
Durante a campanha eleitoral americana, Trump acusou Merkel de "insanidade". Disse que ela está arruinando a Alemanha com sua política de acolhimento de refugiados. Agora, para se entender com a mandachuva do país mais poderoso da Europa, Trump terá de ser uma espécie de ex-Trump.
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