Invadir a Câmara para pedir ditadura é atentado
A loucura tem razões que a sensatez desconhece. Um grupo de cerca de 50 pessoas invadiu o plenário da Câmara. Os manifestantes quebraram uma porta de vidro. Apossaram-se da Mesa Diretora. Gritaram o nome de Sérgio Moro. Assim, meio na marra, monopolizaram as atenções. Puderam, então, dizer o que desejam. Coisas como a volta da ditadura e a abertura de um tribunal militar para julgar corruptos.
Não era propriamente uma manifestação. Tratava-se de um atentado contra a lógica. Fora de si, os revoltosos mostraram o que têm por dentro. Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente da Câmara, mandou prender os invasores. Logo estarão soltos. Pena! Deveriam ser condenados a frequentar aulas de iniciação à civilidade.
Talvez aprendessem a diferença entre democracia e ditadura. Na democracia, os insatisfeitos gritam insanidades dentro do prédio do Legislativo. Na ditadura, se perguntarem o que acham do Brasil, terão de responder, sem hesitação: "Não posso me queixar."
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