Articulador político de Temer diz que investigações 'estimulam Congresso'
O ministro tucano Antonio Imbassahy, coordenador político do Planalto, avalia que a crise política, potencializada pelas delações da Odebrecht, não afetará o calendário de votações do Congresso. "Ao contrário, creio que as investigações estimulam os congressistas a votarem as reformas essenciais para o país", disse o ministro ao blog.
"Nessas horas, deputados e senadores precisam se sentir estimulados a demonstrar a necessidade, a essencialidade do Congresso Nacional", prosseguiu Imbassahy. "E não há melhor forma de mostrar que a instituição é essencial do que votando as reformas, tão essenciais ao desenvolvimento do país."
Num esforço para manter as fornalhas do Legislativo acesas, Michel Temer programou para terça-feira, No Palácio da Alvorada, um café da manhã com os deputados que apoiam o governo na Câmara. Numa conta que inclui todos os partidos que se dizem governistas, há no conglomerado oficial 411 deputados. Mas nem o Planalto confia em tantas lealdades. Imagina dispor de algo como 330 votos. Se atrair até 300 para a mesa do café, se dará por saciado.
Nesse encontro, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, apresentará aos comensais de Temer a versão final do seu relatório. E o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma trabalhista, esmiuçará o tema.
O governo deseja votar primeiro a proposta que reformula a legislação trabalhista. Gostaria que a coisa fosse debatida e aprovada no plenário da Câmara nos próximos dias dias 25 e 26. Antes, será necessário aprovar, na próxima semana, um pedido de urgência para a tramitação da matéria.
Aprovando-se a reforma trabalhista, o Planalto avalia que estará aberto o caminho para que os deputados avalizem também a mexida na Previdência, cuja votação está prevista para maio.
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