Com Lula à beira do abismo, Palocci se apresenta para o papel de sabonete
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Lula, Dilma e o PT afirmam que não praticaram nenhum crime. O que há é um complô de investigadores mal intencionados, mancomunados com juízes parciais, uma imprensa golpista e quase oito dezenas de delatores vagabundos que não hesitam em inventar mentiras. Pois bem. Surgiu uma novidade nesse enredo: Antonio Palocci, petista de quatro costados, sinalizou a Sergio Moro o desejo de delatar.
Até aqui, o petismo só foi delatado por terceiros. Enquanto Lula e Dilma fazem barulho em liberdade, petistas como José Dirceu e João Vaccari guardam obsequioso silêncio atrás das grades. Preso e cercado pelos investigadores, Palocci parece não dispor da mesma capacidade de resistência. Ofereceu a Sérgio Moro "nomes, endereços e operações". Coisa suficiente para ocupar a Lava Jato por mais um ano. Se forem incluídos no lance os empresários que o adularam o poder petista nos últimos 13 anos, vai faltar mão-de-obra à investigação.
A situação é mais ou menos a seguinte: Lula, Dilma e o PT estão na beira do abismo. E Palocci se oferece à Lava Jato para fazer o papel de sabonete. Se contar tudo o que sabe, ficará difícil para os companheiros equilibrar-se na borda do precipício sem escorregar nas revelações de Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma. Para essa dupla, desqualificar o neo-delator seria como cuspir no reflexo do espelho.
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