Governo não alcança quórum para Previdência
Pendurado ao telefone, Michel Temer parabenizou líderes governistas e ministros pela aprovação da reforma trabalhista no plenário da Câmara. O placar foi expressivo: 296 votos a 177. Mas houve oito dezenas de defecções no pelotão governista (veja a lista de votação). Ficou demonstrado algo que o Planalto já receava: o governo está longe de obter os 308 votos de que precisa para prevalecer na votação da reforma da Previdência.
Muitos dos deputados que ajudaram a aprovar a mexida na CLT já avisaram que não repetirão o gesto ao apreciar a reforma previdenciária. Operadores do governo aconselham Temer a adiar a embate, previsto inicialmente para o início de maio. Comparam o desafio ao esforço realizado para aprovar o impeachment de Dilma Rousseff. "Não será uma tarefa simples", disse um ministro ao blog.
Pelo calendário do Planalto, o texto da emenda constitucional da Previdência erá voltado na comissão especial da Câmara na próxima terça-feira. Isso não deve mudar. O governo estima que, nesse colegiado, já dispõe de maioria. Quanto à data da votação em plenário, a definição ficará condicionada à evolução do mapa de votação. Hoje, admitem todos, o governo seria derrotado.
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