Fachin se recusa a adiar depoimento de Temer
O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, indeferiu dois pedidos formulados pela defesa de Michel Temer. Num, os advogados solicitavam a suspensão do depoimento do presidente até a conclusão da perícia no áudio da conversa gravada pelo delator Joesley Batista, da JBS. Noutro, pediam que, mantido o interrogatório, a Polícia Federal fosse proibida de perguntar sobre o conteúdo do diálogo.
No despacho em que indeferiu as requisições da defesa, Fachin anotou algo que, para os advogados, deveria ser uma obviedade: como investigado, Temer não é obrigado a produzir prova contra si mesmo: "Reconheço ao requerente o direito, se assim desejar, de não responder quaisquer das perguntas que lhes forem formuladas, sendo que essa opção não poderá ser interpretada contrariamente aos seus interesses, tampouco implicar em proibição à autoridade policial de formulá-las."
Com mais esses dois indeferimentos, os advogados de Temer já colecionam cinco insucessos em seu relacionamento com Edson Fachin. O presidente terá 24 horas para responder —ou não— às indagações da Polícia Federal. Fará isso por escrito. O relator da Lava Jato fixou em dez dias o prazo para a conclusão do inquérito.
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