Flores de Barata denunciam ingratidão de Gilmar
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, revelou-se uma ingrata criatura. Como tem a coragem de sonegar o privilégio de sua amizade a alguém que lhe mandou flores?
Padrinho de casamento de Beatriz Barata, Gilmar Mendes foi pendurado nas manchetes de ponta-cabeça por ter libertado da cadeia o pai de sua afilhada, Jacob Barata Filho. As críticas ainda ecoam no noticiário.
O Bom senso e o Código de Processo Penal determinam que um juiz deve se declarar impedido de atuar num processo sempre que há razões capazes de comprometer sua imparcialidade. Por exemplo: a amizade com uma das partes.
Gilmar alegou não ter enxergado no caso concreto razões para o impedimento. Súbito, a Procuradoria pescou na caixa de e-mails de Jacob Barata uma mensagem eletrônica (veja lá no alto) contendo a confirmação de um pedido de entrega de flores ao casal Gilmar e Guiomar Mendes. O mimo foi enviado em 23 de novembro de 2015.
Assim como ninguém vai ao Rubicão para lavar os pés, alguém que manda flores não deseja senão guerrear por uma amizade sincera. Imagine-se a tristeza de Barata ao ouvir Gilmar alegar que não o tem como amigo!
A sorte do ministro é que, na solidão fria do calabouço, o melhor amigo do homem é o habeas corpus. Não fosse por isso, Barata talvez excluísse Gilmar de suas orações.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.