JBS volta a ser alvo de 4 investigações criminais
Os delatores da JBS desceram do céu, onde desfrutavam de imunidade penal, para o inferno, onde estão cercados por pelo menos quatro investigações criminais de nomes esquisitos: Operação Sépsis, Operação Greenfield, Operação Cui Bono, e Operação Bullish. Investigam-se desde fraudes na Caixa Econômica até empréstimos companheiros no BNDES. Sem imunidade, a turma da JBS talvez tenha que se contentar com reduções de penas.
No autogrampo que provocou a reviravolta na colaboração judicial da JBS, o clepto-empresário Joesley Batista contou vantagem para seu empregado Ricardo Saud. Expressando-se num idioma muito parecido com o português, ele disse: "Nóis num vai ser preso". Joesley e Saud foram passados na tranca no domingo. Não havia outra coisa a fazer.
Aproveitando-se da erosão do acordo com a JBS, denunciados e investigados criticam o instituto da delação. Michel Temer e seus aliados puxam o coro. Convém rebater o coro. Uma delação mal negociada não torna a ferramenta algo maldito. Ao contrário. É preciso punir os delatores de fancaria para preservar um mecanismo que vem se revelando vital no combate à corrupção. Temer se apavora porque acaba de ser preso na Papuda Geddel '51 Milhões' Vieira Lima. Trata-se de uma nova delação esperando para acontecer.
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