Com Temer, PF muda sob aplauso de suspeitos
Antigamente, a briga entre os políticos era para saber quem ficaria com os melhores ministérios e as estatais mais vistosas. Hoje, é preciso saber também quem ficará com o controle da Polícia Federal. Depois de enterrar duas denúncias criminais na Câmara, Michel Temer finalmente atingiu o objetivo de trocar o comando da PF. Nomeou Fernando Segóvia.
Muitos se perguntam: o que será do futuro da Polícia Federal? O futuro, como se sabe, a Deus pertence. A indagação mais inquietante é outra: E quanto ao passado? Quem irá investigá-lo. A passagem do PT pelo poder foi uma farra. Como toda farra, acabou em detritos. O PMDB participou da fuzarca. E deu continuidade a essa esbórnia antes que o país pudesse fazer um exame de consciência e uma boa faxina.
Embora todos neguem, o novo diretor da Polícia Federal tem o apoio de personagens notórios. Entre eles o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha e o ex-presidente José Sarney. Mal comparando, é como se o detrito aplaudisse a escolha da vassoura. Por enquanto, Fernando Segóvia é apenas um certo homem que o denunciado Michel Temer colocou no comando da PF. Parte da corporação levou o pé atrás. É preciso aguardar o que ele fará no cargo para saber se esse certo homem é o homem certo.
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