Pezão não se preparou, mas os criminosos sim
"Não estávamos preparados", disse Luiz Fernando de Souza, o Pezão, sobre o Carnaval de sangue, suor e violência que o Rio de Janeiro proporcionou aos foliões em 2018. Pronunciada assim, de chofre, pelo representante do Poder estatal, a frase é a própria materiazação da impotência. Nenhum governador do Rio chega despreparado à maior festa popular do calendário do Estado por acaso. Há método no despreparo de Pezão.
Hoje, a oligarquia político-empresarial a que pertence o governador se divide em três subgrupos. Há os que estão presos e os que já receberam habeas corpus do Gilmar Mendes. E há os que, como Pezão, continuam protegidos sob a marquise das imunidades do cargo. Nesse cenário, o Rio tornou-se tão imprevisível que é tristemente previsível que não haverá um planejamento adequado para coisa nenhuma. Conseguiram carnavalizar até o Carnaval.
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