Presidenciáveis disputam o ‘espólio’ de Barbosa
O PSB se reunirá nos próximos dias para decidir o que fazer com o seu tempo de propaganda. A decisão, seja qual for, não terá a mais remota influência sobre o destino dos eleitores que pendiam para Barbosa. Segundo a última pesquisa do Datafolha, o ex-presidente do Supremo amealhava mais votos na faixa escolarizada e endinheirada do eleitorado. Bateu em 10% não por seu trabalho advocatício invisível, mas por atear na memória das pessoas a lembrança de sua atuação como relator do julgamento do mensalão.
Com cara de novidade, Barbosa parecia saciar a forme de limpeza que está no ar. Subiu sem que nenhum candidato registrasse queda expressiva. Sinal de que deslocara para o seu hipotético cesto de votos parte da massa de eleitores indecisos. Assim, não são negligenciáveis as chances de que parte expressiva dos simpatizantes de Barbosa prefiram aguardar no acostamento a fazer uma opção imediata por outros candidatos. A despeito disso, sua saída foi celebrada por todos os contendores. Menos pelos eleitores que herdarão e mais pelos votos que Barbosa deixará de ganhar. A perspectiva de crescimento do outsider era real.
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