Aliados criticam Alckmin por viagem ao Nordeste
As pesquisas indicam que Alckmin dificilmente realizará em 2018 o sonho de chegar ao Planalto. Para complicar, os aliados suspeitam que a agenda de campanha do presidenciável tucano é feita por gente que está empenhada em assegurar a realização dos seus piores pesadelos.
Nesta sexta-feira, há duas semanas da eleição, Alckmin realizou uma incursão por Recife e Salvador. Os críticos sustentam que as viagens do tucano às regiões Nordeste e Norte tornaram-se uma nova modalidade de desperdício de tempo. A hipótese de o tucano colecionar votos na quantidade amazônica que necessita entre nordestinos e nortistas é negligenciável.
Sustenta-se que, na reta final da campanha, Alckmin deveria gastar o solado do seu sapato nas ruas do interior de São Paulo, onde sofre algo muito parecido com uma hemorragia de votos. No Estado que governou quatro vezes, informa o Datafolha, o tucano (16%) seria batido nas urnas por Bolsonaro (27%) se a eleição fosse hoje.
Com seu quintal político em chamas, Alckmin pretendia esticar a agenda de compromissos no Nordeste, visitando outros Estados. Foi desaconselhado. Na semana passada, já perdera tempo na região Norte, onde seu eleitorado cabe, por assim dizer, numa caixa de fósforos. Estivera em Rio Branco (AC). E planejava esticar até Manaus. Desistiu depois que o prefeito da capital amazonense, o tucano Arthur Virgílio, se negou a recebê-lo.
Um correligionário nordestino ensinou ao comitê de Alckmin: "Uma agenda bem feita pode eleger um derrotado. Mas uma agenda mal feita derrota até um eleito." A lição foi momentaneamente compreendido. Neste sábado, Alckmin faz campanha em três municípios paulistas: Sorocaba, Piracicaba e Jundiaí.
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