Geraldo Alckmin mostra que pior cego é o surdo
Não se fala em outra coisa ao redor de Geraldo Alckmin: avança no tucanato de São Paulo uma aliança informal em favor do voto híbrido Bolsodoria —o capitão Jair Bolsonaro para o Planalto e o tucano João Doria para o Palácio dos Bandeirantes. Padrinho político de Doria, Alckmin se faz de desentendindo: "Não tenho nenhuma informação a esse respeito. Tem muito 'fake news'. Estive ontem com o João Doria, num grande comício no Ibirapuera."
Até bem pouco, dizia-se que Alckmin tinha dificuldades para encontrar soluções que levassem à decolagem de sua candidatura. Hoje, percebe-se que o presidenciável tucano já não consegue enxergar nem mesmo o problema. Os alertas sobre Doria e outros silvérios chegam aos ouvidos de Alckmin há tempos. Ao simular desconhecimento, Alckmin reforça a impressão de que, em política, o pior cego é o surdo, que se recusa a ouvir.
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