Lula influi na trajetória de Haddad e de Bolsonaro
O comitê de campanha do PT passou a ser gerido por uma versão eleitoral da Lei de Murphy. Quando uma coisa pode dar errado numa campanha presidencial, ela dá errado. Quando uma coisa pode dar certo para o principal adversário, ela dá certo. Nos últimos dias, tudo o que podia dar errado para Fernando Haddad deu errado.
Quando o PT celebrava o crescimento relâmpago de Haddad de 4% para mais de 20% nas pesquisas, a transferência de eleitores de Lula foi atenuada pela transfusão da rejeição do padrinho-presidiário para o seu pupilo. No instante em que o PT comemorava o derretimento de Geraldo Alckmin, parte do eleitorado tucano antecipou a migração para lado de Bolsonaro, que furou a barreira dos 30% na preferência do eleitorado.
O PT decidiu abrir fogo contra Bolsonaro e continuar massageando Lula. Aí vem a Lava Jato e pede a condenação de Lula no processo em que ele é acusado de receber R$ 12 milhões em mimos da Odebrecht. Ruim para Haddad, que precisa seduzir o eleitorado de centro. Bom para Bolsonaro, que coleciona votos atacando o PT.
Se o segundo turno for a guerra de rejeições esboçada nas pesquisas, é difícil saber se prevalecerá Bolsonaro ou Haddad. Mas já se pode dizer que o próximo presidente da República, seja quem for, ficará devendo sua vitória a Lula.
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