Eduardo Bolsonaro fala como chanceler paralelo
De passagem pelos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comportou-se como uma espécie de chanceler paralelo do Brasil. O filho de Jair Bolsonaro levou às redes sociais uma entrevista que concedeu à Fox News. Com a humildade reduzida à mínima potência, disse que sua viagem teve o propósito de abrir o caminho para a recuperação da credibilidade do Brasil, um país que abandonou o "socialismo" para ser "uma economia muito mais liberal."
Sinalizou que o futuro governo não reconhecerá a legitimidade da recente reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela. Reiterou o plano de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Encostou o Planalto na Casa Branca ao declarar que, doravante, o Brasil dará preferência a uma aliança com os Estados Unidos. E admitiu que seu pai é uma versão tropical de Donald Trump, pois, a exemplo dele. despreza o politicamente correto.
Em poucos minutos de conversa, Eduardo Bolsonaro fez barba, cabelo e bigode, como se diz. Mandou a escanteio países como a China, deixou de cabelos hirtos exportadores brasileiros que vendem toneladas de carne para nações árabes e muçulmanas. E alistou o Brasil, por assim dizer, na infantaria de Trump, transformando o país em potencial aliado de um encrenqueiro em todas as brigas que ele compra ao redor do planeta.
A exemplo do diplomata Ernesto Araújo, chanceler oficial nomeado por Olavo de Carvalho, Eduardo Bolsonaro parece ignorar que a diplomacia é uma atividade que traz o significado no nome. Quando funciona, é macia.
– Correção: O post acima continha um erro. O futuro chanceler chama-se Ernesto Araújo, não Edson Araújo como estava escrito. O equívoco foi corrigido.
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