Bolsonaro afirma que caso Coaf ‘dói no coração’
Jair Bolsonaro voltou a comentar o caso Coaf. "Dói no coração da gente, porque o que nós temos de mais firme é o combate à corrupção", declarou, referindo-se à movimentação "atípica" de R$ 1,2 milhão que o Coaf identificou na conta de Fabricio Queiroz, o ex-motorista do seu filho mais velho Flávio Bolsonaro. Em transmissão ao vivo pela internet, na noite desta quarta-feira, Bolsonaro se disse pronto para pagar por eventual "erro"
"Se algo estiver errado —seja comigo, com meu filho ou com o Queiroz— que paguemos a conta deste erro. Não podemos comungar com erro de ninguém. (…) O que a gente mais quer é que seja esclarecido o mais rápido possível, que sejam apuradas as responsabilidades, se é minha, se é do meu filho, se é do Queiroz. Ou de ninguém."
A futura primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu R$ 24 mil provenientes da conta que o Coaf considerou suspeita. No último sábado, o presidente eleito dissera que a cifra se referia ao pagamento de empréstimos não declarados de R$ 40 mil que fizera a Fabrício Queiroz. Alegou ter recebido do "amigo" dez cheques de R$ 4 mil. Nessa versão, os depósitos foram feitos na conta de sua mulher porque Bolsonaro não teria tempo de ir ao banco.
Nesta quarta-feira, Bolsonaro evitou repetir a versão de domingo. Absteve-se até mesmo de mencionar o nome de sua mulher. Limitou-se a dizer que nem ele nem o filho estavam sendo investigados. Tampouco Queiroz, a quem chamou de "nosso assessor", estaria sob investigação. O que houve, na definição de Bolsonaro, "foi um vazamento" do relatório preparado pelo Coaf.
"Não sou contra vazamento", ele acrescentou. "Tem que vazar tudo mesmo. Nem devia ter nada reservado. Tem que botar tudo para fora e chegar à conclusão." Sumido há uma semana, desde que o caso ganhou as manchetes, Fabrício Queiroz "será ouvido pela Justiça na semana que vem", disse Bolsonaro. "A gente espera que ele dê os devidos esclarecimentos". Em verdade, o personagem deve ser ouvido pelo Ministério Público.
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