Para Temer, que se acha ótimo, governo Bolsonaro será ‘extraordinário’
Michel Temer, que se considera um ótimo presidente, avalia que Jair Bolsonaro realizará um governo extraordinário. Foi o que disse nesta sexta-feira (14) ao discursar na cerimônia de lançamento do submarino Riachuelo, da Marinha.
Observado pelo sucessor, Temer afirmou ter "absoluta certeza de que o presidente Bolsonaro e sua equipe farão um extraordinário governo. Não só pelo que revelaram nas suas falas, mas pela história de Bolsonaro e daqueles que compõem a equipe."
Com elogios assim, Bolsonaro dispensa críticas. Na noite da véspera, em jantar com empresários paulistas, Temer dissera que a próxima gestão será uma continuação da sua.
"Fiz várias reformas, faltou a reforma da Previdência e a simplificação tributária. Vejam que a reforma da Previdência saiu da pauta legislativa, mas não saiu da pauta política do país. Quem colocou na pauta política fomos nós."
Temer não disse, mas quem tirou a reforma previdenciária da pauta também foi ele. Fez isso ao priorizar na Câmara a cooptação dos deputados que congelaram duas denúncias criminais formuladas pela Procuradoria a partir da delação do grupo JBS.
Enviadas pelos deputados ao freezer, as denúncias serão descongeladas a partir de 1º de janeiro, quando Temer descerá do Planalto para a planície, onde vivem os brasileiros sem foro privilegiado. Temer estará, então, ao alcance da rapaziada da PF.
Bolsonaro absteve-se de discursar. Pena. Sonegou ao país uma avaliação sobre a gestão Temer. Também não quis conversar com os repórteres. Natural. O presidente eleito, por "extraordinário", não quis correr o risco de ser importunado com perguntas sobre um tema tão ordinário como a movimentação bancária "atípica" do amigo Fabrício Queiroz, ex-motorista do primogênito Flávio Bolsonaro.
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