Bolsonaro transforma ‘lua-de-mel’ num pesadelo
De acordo com uma lei não escrita da política, todo novo governo tem direito a cem dias de tolerância. Jair Bolsonaro ainda não sabe se lhe será concedida a deferência de uma lua-de-mel. Mas já transformou a praxe em pesadelo. Fez isso ao marcar para 11 de abril uma celebração do aniversário de cem dias de sua administração.
Auxiliares do capitão avaliam que a agenda dos 100 dias pode virar uma bola de ferro se o governo não conseguir deslanchar rapidamente. Para esse grupo, o mais adequado teria sido levar os primeiros feitos à vitrine antes de marcar a exposição. O maior receio é o de que reformas como a da Previdência se arrastem em ritmo de novela.
Um dos aliados de Bolsonaro comparou-o a um noivo que, por impetuoso, desconsidera o risco de ocorrer uma inundação na suíte nupcial. Ou um curto-circuito na fiação do abajur. Fiascos do gênero converteriam a festa de 11 de abril numa celebração em torno do nada.
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