Adversários de Renan Calheiros batem cabeça
Na véspera da eleição para a presidência do Senado, oito rivais de Renan Calheiros discutiram a proposta de "renúncia coletiva". A ideia era a de abrir caminho para a escolha de um candidato único para medir forças com o cacique do MDB. Bateram cabeça em duas reuniões. Trocaram telefonemas durante todo o dia. Mas não chegaram a um entendimento. A negociação prosseguiu durante a noite.
Simultaneamente, Renan venceu Simone Tebet na disputa interna do MDB. Numa bancada de 13 senadores, ele prevaleceu pelo placar de 7 a 5. Poderia ter sido 7 a 6 se Jarbas Vasconcelos, considerado eleitor de Simone, não tivesse faltado à reunião. A vitória foi mais magra do que trombeteavam os alidos de Renan. Prenúncio de que o senador pode não ter vida fácil no plenário, nesta sexta-feira.
A sugestão de renúncia coletiva foi feita pelo tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE). Candidato favorito do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Davi Alcolumbre (DEM-AP) fincou o pé. Avalia que, numa disputa pulverizada, com tantos candidatos, tem chances reais de levar a disputa com Renan para um segundo turno. Neste hipotético segundo round, os partidos teriam a oportunidade de se reposicionar.
Nas pegadas de Alcolumbre, outros postulantes reafirmaram as respectivas candidaturas, melando a perspectiva de entendimento. Tasso ficou aborrecido. Em jantar na noite desta quinta-feira, a bancada tucana tenta convencer seu candidato a também se manter na disputa. Em tese, um entendimento pode ser firmado até minutos antes da eleição.
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