Caixa dois de Onyx vai para o Estado, mas constrangimento fica em Brasília
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, enviou para a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul a investigação preliminar aberta contra o ministro Onyx Lorenzoni. Apura-se se o chefe da Casa Civil cometeu o crime de caixa dois.
Onyx não é um debutante na matéria. Em 2017, ele admitira ter recebido R$ 100 mil por baixo da mesa, na campanha de 2014. Pediu desculpas. E seguiu em frente. No ano passado, delatores da JBS devolveram o ministro ao córner.
O ministro beliscou outros R$ 100 mil no caixa dois, disseram os delatores à Procuradoria-Geral da República. Dessa vez, o ministro não admitiu o malfeito. Foi essa apuração que Marco Aurélio remeteu para o braço gaúcho da Justiça Eleitoral.
A investigação desceu para o Estado de Onyx, mas o constrangimento permanece em Brasília. Único sobrevivente civil na equipe ministerial do Planalto, Onyx responde pela coordenação política do governo.
Nessa condição, suprema ironia, o ministro precisa zelar pela aprovação dos projetos que interessam ao governo no Congresso. Entre eles a proposta do colega Sergio Moro (Justiça) sobre a criminalização do caixa dois. Quer dizer: Agora vai!
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