Para Vélez, a mídia deveria ‘torcer pelo governo’
Ricardo Vélez Rodrígues precisou de apenas dois meses e meio para transformar o Ministério da Educação numa usina de trapalhadas. Mas acredita que o problema está no noticiário, não no caos que se observa ao seu redor. O ministro escreveu no Twitter que a mídia, podendo "torcer pelo sucesso do governo", prefere "manchetes escandalosas".
Na sua trapalhada mais ofensiva, Vélez declarou que brasileiros em viagem "roubam coisas dos hotéis e o assento salva-vidas do avião", comportando-se como "canibais". Pediu desculpas. Na mais constrangedora, enviou carta às escolas recomendando que as crianças fossem filmadas cantando o hino nacional. Recuou. Na confusão mais ruinosa, Vélez terceirizou o MEC ao polemista Olavo de Carvalho, que define desde os EUA quem cai e quem sobe no organograma da pasta.
Já se sabia que Vélez converteu-se numa espécie de ex-ministro no exercício do cargo, uma demissão esperando na fila para acontecer. Com o post em que cobra a conversão dos jornalistas em torcedores, o personagem dá a entender que abdicou do ministério para tentar a sorte como piada. Descerá ao verbete da enciclopédia não como ex-ministro, mas como a primeira anedota da história a passar pela poltrona de ministro da Educação.
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