Guedes não precisa de apoio para aprovar seus projetos, diz chefe do Fisco
Alguma coisa subiu à cabeça do economista Marcos Cintra, secretário da Receita Federal. Entusiasmado com o desempenho do chefe Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Cintra pendurou no Twitter uma postagem escrita por alguém que não parece muito interessado em demonstrar apreço pelo bom senso.
"Paulo Guedes peitou a oposição", escreveu Cintra. Ele se referia à audiência pública que foi marcada pelo embate do ministro da Economia com o petismo e terminou num arranca-rabo em que Zeca Dirceu (PT-PR) pespegou no expositor um apelido indelicado, forçando Guedes a responder que "tchuchuca é a mãe, é a avó."
Para o chefe do Fisco, o Posto Ipiranga de Jair Bolsonaro "Mostrou que não precisa ter apoio de ninguém para aprovar seus projetos no Legislativo. Com respaldo da sociedade o Brasil vai mudar." Espera-se que Cintra defina "ninguém". Do contrário, corre o risco de passar por néscio, pois a reforma da Previdência só ficará em pé se obtiver 308 votos em dois turnos de votação no plenário da Câmara.
Líder do PPS na Câmara, o deputado Daniel Coelho (PE), ardoroso defensor da tese segunda a qual a mexida na Previdência é vital para o país, endereçou a Marcos Cintra, também no Twitter, um apelo: "Para de falar besteira."
"Guedes fez um bom debate, enfrentou as fakenews. Nisso concordamos", aquiesceu Daniel Coelho, antes de ralhar: "Mas dizer que não precisa de apoio de ninguém para aprovar seus projetos é falso. Além de ser uma afirmação arrogante. Se não tiver como ajudar, melhor ficar calado para não atrapalhar."
É, faz sentido.
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