Bolsonaro revive no Turismo maestro do Titanic
O rombo aberto no casco do Ministério do Turismo é bom para levar Jair Bolsonaro a uma definição. Quando termina naquele pedaço da Esplanada a nova política de que fala o capitão e quando começa o naufrágio ético? O drama do ministro Marcelo Álvaro Antônio é bom para matar essa curiosidade. Por ora, Bolsonaro parece obcecado pela ideia de frequentar o enredo como um maestro do Titanic.
Com o ministério a caminho do fundo, Bolsonaro ordena à orquestra que continue tocando enquanto Marcelo Antônio desliza pelo salão. Num instante em que a água já invadia o trombone, a deputada federal Alê Silva (PSL-MG), uma das denunciantes do laranjal de candidaturas atribuído ao ministro, disse ter tomado conhecimento de que ele a ameaçou de morte. Pediu proteção à Polícia Federal.
O maestro Bolsonaro já recebeu informações suficientes para constatar que seu ministro puxa a pasta do Turismo e o próprio governo para dentro do seu naufrágio pessoal. Entretanto, alheio ao desnível acentuado do convés, o presidente movimenta a batuta como se nada tivesse sido descoberto sobre seu auxiliar. Ou o capitão redescobre a utilidade da caneta Bic ou logo terá de pedir à orquestra que execute hinos religiosos. E o trombone: "Glub, glub, glub…"
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