Dirigente da comissão da Previdência é crítico da desarticulação do governo
O deputado Marcelo Ramos (PR-AM), que irá presidir a comissão sobre a reforma da Previdência, é um crítico mordaz da desarticulação do governo de Jair Bolsonaro no Congresso. Suas opiniões foram veiculadas aqui na semana passada. "O governo acha que a gente não presta, mas quer o nosso voto. O problema é que é difícil servir a um governo que acha que parlamentar não presta", declarou.
Defensor da reforma previdenciária, Marcelo Ramos atuou como coordenador da bancada do PR na fase em que a proposta tramitava na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a CCJ. Num instante em que o Planalto sofria um revés atrás do outro, o deputado anteviu o resultado obtido na última segunda-feira. Disse que a aprovação viria a despeito do governo, não em função do Planalto:
"A reforma da Previdência deve ser aprovada [na CCJ], com ajustes, porque a maioria dos deputados tem responsabilidade com o Brasil, não por causa do governo, que não tem voto nem para aprovar moção de aplauso. A maioria das pessoas vai ceder e votar a favor da reforma da Previdência pelo Brasil, não pelo governo."
Até a semana passada, Marcelo Ramos era esnobado na Esplanada dos Ministérios. "Ninguém tem acesso aos ministros. Um dia depois da posse, eu pedi uma audiência com o ministro Sergio Moro, para conversar sobre algumas opiniões que tenho sobre o pacote anticrime. Até hoje, não recebi resposta." Abria uma exceção para o ministro Paulo Guedes: "Preciso registrar, por uma questão de lealdade, que o Ministério da Economia tem procurado uma interlocução conosco."
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