Quem não tem Moro caça com Augusto Heleno
Integrantes da lista tríplice de candidatos oficiais da corporação à vaga de procurador-geral da República, Mario Bonsaglia (478 votos), Luiza Frischeisen (423) e Blau Dalloul (422) parecem perdidos como cegos em tiroteio. Ignorados por Jair Bolsonaro, já não sabem a quem recorrer para obter um dedo de prosa com o presidente da República.
Esperava-se que o ministro Sergio Moro (Justiça) fizesse a intermediação. Mas o ex-juiz da Lava Jato, desligado da tomada pelo chefe, está às voltas com outra prioridade: passar a impressão de que ainda governa a sua pasta. Os pregoeiros da lista tríplice enxergaram no gabinete do general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI, um atalho para chegar à maçaneta do gabinete presidencial.
Coube a Fábio George Cruz da Nóbrega, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), visitar Heleno. A julgar pelos relatos que ele fez aos candidatos e a outros colegas, a conversa não foi um exercício de perda de tempo. Ao contrário, fluiu bem. O sonho de convencer Bolsonaro a indicar um nome avalizado pela corporação dos procuradores ainda não se realizou. Mas a turma da lista tríplice espera pelo menos evitar a realização do pesadelo de não conseguir obter nem uma audiência com capitão.
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