Por Aécio, PSDB vai da desfaçatez à insensatez
A Executiva Nacional do PSDB reuniu-se para analisar dois pedidos de expulsão do encrencado Aécio Neves. Rejeitou ambos de uma tacada. Compareceram 35 tucanos. Por um placar de 30 votos a 4, decidiu-se manter Aécio nos quadros da legenda. Houve uma abstenção. Repetindo: Aécio prevaleceu com os votos de 85,7% dos membros da Executiva.
Empossada em 1º de junho, a Executiva tucana conduz um hipotético plano de revitalização do PSDB. Na véspera, o governador paulista João Doria, principal alternativa presidencial do tucanato, dissera o seguinte: "Defendo que o deputado Aécio Neves se afaste do PSDB ou seja afastado". Faltou combinar com o resto do ninho.
Aliviado, Aécio declarou que é "hora de todos nós lambermos as feridas e olharmos para frente". Deseja "menos rancor no coração e mais amor a se distribuir a todos". No PSDB, como se vê, amar não é coisa para amadores. Vencido, Doria escreveu no Twitter: "O derrotado, nesse caso, não foi quem defendeu o afastamento de Aécio. Quem perdeu foi o Brasil". Engano.
Até aqui, o convívio do PSDB com o mau cheiro era apenas uma desfaçatez. Com a decisão da Executiva, a coisa evoluiu para o estágio da insensatez. O tucanato foge do fedor abraçado ao gambá. Perde sozinho. Com fome de limpeza, o Brasil faz cara de nojo. Desligado da tomada na última disputa presidencial, o PSDB faz uma opção preferencial pelo suicídio.
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