Armistício de Moro e Bolsonaro parece precário
Sergio Moro e Jair Bolsonaro celebraram uma espécie de armistício. Mas a harmonização dos interesses do ministro e do presidente ainda parece precária. Moro manteve no cargo Maurício Valeixo, diretor-geral da Polícia Federal. Bolsonaro apressou a saída de Ricardo Saadi da superintendência da PF no Rio de Janeiro, onde seu filho Flávio Bolsonaro está em apuros. Agora, o capitão quer colocar um delegado amistoso no Rio. E a direção da PF escolheu outro nome.
Se Bolsonaro prevalecer, Valeixo perde as condições para continuar comandando a PF. E o ex-juiz da Lava Jato enfrentará um novo teste da sua capacidade de, no meio das mais incríveis desonras, encontrar sempre inacreditáveis saídas honrosas para continuar sentado na poltrona de ministro.
De resto, Moro pediu a Bolsonaro um lote de vetos na lei de abuso de autoridades, ainda pendente de sanção presidencial. Se o capitão ignorar o pedido, empurrará sapos novos goela abaixo do seu ministro. Nessa hipótese, Moro terá de avaliar com quantos batráquios se faz a indigestão de um "patrimônio nacional", como Bolsonaro se referiu a ele nesta quinta-feira.
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