Primeiro desafio de Aras é ‘domar’ a corporação
A militância virtual pró-Bolsonaro, muito ativa nas redes sociais, recebeu com um pé atrás a indicação de Augusto Aras para o estratégico posto de procurador-geral da República. O personagem é visto como um petista enrustido. Desconsidera-se o fato de que, para prevalecer no intrincado processo de escolha de Jair Bolsonaro, Aras teve de assumir compromissos que tornam seu hipotético petismo um problema secundário. O que mais inquieta são as roldanas que o substituto de Raquel Dodge traz implantadas na cintura. Aras gira conforme a conveniência.
Tanta maleabilidade política atiça os ânimos da corporação dos procuradores num instante em que Raquel Dodge enfrenta uma debandada. O staff criminal da Procuradoria exonerou-se de suas funções justamente porque farejou um odor de enxofre na movimentação da procuradora-geral em fim de mandato. Ao retirar um substituto do bolso do colete, Bolsonaro pode ter virado a maçaneta da porta do inferno. (Veja no comentário abaixo).
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