Capitão impõe a Moro rotina de ‘bola nas costas’
Numa palestra feita em dezembro do ano passado, Sergio Moro disse que topou integrar o governo de Jair Bolsonaro porque estava "cansado de levar bolas nas costas". De duas, uma: ou o ex-juiz da Lava Jato está arrumando as gavetas ou o personagem que está sentado na cadeira de ministro da Justiça é um sósia de Sergio Moro, pois o lançamento de bolas nas costas tornou-se uma espécie de esporte preferido de Bolsonaro. A indicação de Augusto Aras para o posto de procurador-geral da República é parte dessa rotina.
Dizia-se que Bolsonaro não ousaria escolher o sucessor de Raquel Dodge sem consultar Moro. Escolheu. Afirmava-se que jamais indicaria um nome que não tivesse a simpatia da força-tarefa da Lava Jato. Os procuradores de Curitiba enxergam em Aras a figura de um adversário doméstico. A julgar pela reação de parlamentares da banda encrencada do Congresso, o apoio do novo procurador à maior operação anticorrupção já realizada no país é apenas retórico. (assista ao comentário abaixo)
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