Após falar demais, Carlos Bolsonaro cala demais
Carlos Bolsonaro, o Carluxo, fala demais e cala demais. Quando a popularidade de Jair Bolsonaro entra em declínio, o filho 'Zero Dois' corre às redes sociais para anotar que, "por vias democráticas, a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos." Se a imprensa repara no viés golpista do palanfrório, Carluxo, de bate-pronto, afirma que seus comentários foram deturpados por jornalistas "canalhas".
Entretanto, Carluxo cala quando se descobre que ele está sob investigação por suspeita de empregar fantasmas no gabinete e de rachar com as assombrações os contracheques bancados com o suor do contribuinte. Em vez de esclarecimento, o cavaleiro do Apocalipse do clã Bolsonaro despeja nas redes novas diatribes: "Imprensa lixo, não adianta me chamar para a briga, com desinformações que vocês sempre fomentaram…" etc. e tal.
Carluxo vai se revelando um personagem desconexo e perigoso. Não perde a oportunidade de perder oportunidades. Fala quando ninguém quer ouvir comentários que flertam com a ruptura institucional. Cala quando todos desejam escutar suas explicações a respeito de práticas que desrespeitam o suor alheio e a ordem constitucional.
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