Sob fritura, Moro visita Jair Bolsonaro no hospital
Pressionado pela falta de verbas e pela ameaça de perder a ascendência sobre a direção da Polícia Federal, o ministro Sergio Moro (Justiça) voou até São Paulo para visitar Jair Bolsonaro no hospital. Estava acompanhado de Rosângela Moro, sua mulher. Passou cerca de 15 minutos com o presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Foi um encontro de poucas palavras. Os médicos pediram a Bolsonaro que fale pouco. Receiam que a ingestão de ar retarde sua recuperação. Por conta própria, o capitão se absteve de comentar a visita também por escrito. Limitou-se a postar a foto nas redes sociais. Preferiu não demonstrar em palavas o constrangimento de manter na frigideira um auxiliar que continua atencioso, apesar de bem passado.
Moro também pendurou a fotografia no Twitter. Mas adicionou à imagem meia dúzia de palavras: "…Conversa agradável. Presidente recupera-se muito bem. O homem é forte."
Quando deixar o hospital. Bolsonaro deve retomar a articulação para levar à bandeja o escalpo de Maurício Valeixo, o delegado que Moro acomodou na direção-geral da Polícia Federal. A visita deste domingo pode retardar o movimento da lâmina. Mas auxiliares do presidente consideram improvável que o agora paciente desista da ideia de entregar o comando da PF ao delegado Anderson Gustavo Torres, um chegado da família Bolsonaro.
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