Carluxo defende as ‘candidaturas independentes’
Em meio à escalada das desavenças entre Jair Bolsonaro e seu partido, o PSL, o vereador carioca Carlos Bolsonaro defendeu a adoção de "candidaturas independentes" como condição para a restauração da decência. Carluxo é o único membro do clã Bolsonaro que não está filiado ao PSL. Pertence aos quadros do PSC.
Expressando-se num idioma muito parecido com o português, o filho Zero Dois do presidente da República registrou sua opinião nas redes sociais. A manifestação vai reproduzida abaixo, no dialeto do autor, sem correções:
"Se quisermos uma país decente, independentemente do que acontecendo, teríamos que ter candidaturas independentes, assim 99% de quem causa problema não estaria atrapalhando o desenvolvimento fingindo incorformismo por uma fala! Só que aqui é Brasil e está tudo amarrado! Boa sorte!"
A candidatura avulsa —ou "independente"— frequenta o sonho de muitos políticos. Mas o que fará do Brasil um país decente é o extermínio da indecência, não a possibilidade de candidaturas à margem das estruturas partidárias.
O problema é que, em matéria de costumes políticos, a dinastia Bolsonaro parece mais próxima do problema do que da solução. O que leva o patriarca da primeira-família a se indispor com o PSL e seu comandante, o deputado Luciano Bivar, não é a preocupação com a restauração da ética, mas a única invenção humana com características geniais: o dinheiro (pode me chamar de fundo partidário).
Se estivesse preocupado com a decência, Carluxo acionaria sua influência para pedir ao pai que demitisse o denunciado Marcelo Álvaro Antônio do Ministério do Turismo. Rogaria ao irmão Flávio Bolsonaro que desistisse da liminar que suspendeu o processo que corria contra ele por peculato e lavagem de dinheiro.
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