Bolsonaro quer fazer a ‘caveira política’ de Witzel
Mudou de patamar o relacionamento de Jair Bolsonaro com Wilson Witzel. Evoluiu de ruim para muito pior. Um auxiliar do presidente explica: "Antes, o presidente estava em rota de colisão com o governador fluminense. Agora entrou no estágio da explosão. A diferença é que na colisão o abalroado não desaparece de cena."
Bolsonaro atribui a Witzel a "canalhice", a "patifaria" de vazar informações judiciais sigilosas sobre o depoimento em que um porteiro o envolveu "levianamente" no caso Marielle Franco. O presidente acusa o ex-aliado de ter ordenado à polícia civil do Rio a manipulação do inquérito —um "ato criminoso" de quem tem a ambição de chegar ao trono presidencial.
Ex-juiz, Witzel nega a violação de processo sigiloso. Insinua que o presidente da República não estava na plenitude do seu juízo quando o acusou. Lamentou que Bolsonaro, fora do seu "estado normal", tenha descambado para o "descontrole emocional". Sugere "retratação". Bolsonaro dá de ombros. Sua intenção é a de "fazer a caveira política" de Witzel, reivindicando o direito a um "excludente de ilicitude", pois estaria agindo em "legítima defesa".
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