PF pediu prisão de Dilma, mas Fachin indeferiu
Dilma Rousseff foi acordada nesta terça-feira, em Porto Alegre, por um delegado da Polícia Federal. O visitante era portador de uma intimação para que a ex-presidente petista preste depoimento como investigada num inquérito sobre propinas da JBS a políticos do MDB na campanha de 2014. Coisa de R$ 40 milhões. Dilma assinou a intimação a contragosto. Mas poderia ter sido pior. A PF requisitara a sua prisão. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, indeferiu o pedido.
Além de Dilma, a PF queria prender outras nove pessoas. Entre elas o ex-ministro petista Guido Mantega e três ex-senadores do MDB: o ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rego (PB), o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE) e o ex-presidente do MDB Valdir Raupp (RO). Todos os pedidos foram negados por Fachin. Consultada, a Procuradoria-Geral da República também posicionou-se contra os encarceramentos.
No despacho em que autorizou a PF a colher os depoimentos dos investigados, Fachin anotou que a pretensão de restringir a liberdade de locomoção é uma "medida extrema". Considerou que não há nos autos a demonstração de "condutas atentatórias às apurações que evidenciem a necessidade" das detenções.
Fachin autorizou também a intimação de políticos com mandato, todos do MDB. Entre os investigados que terão de prestar depoimentos à PF estão os senadores Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM), Dário Berger (SC) e Jader Barbalho, além do governador paraense Helder Barbalho. Todos são suspeitos de receber propinas da JBS.
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