Renan trata Dilma na base do morde-e-assopra
Renan Calheiros impôs a Dilma Rousseff uma vexatória desfeita. Reza a liturgia do poder que não se deve rejeitar convite de presidente da República para conversar. Chamado por Dilma para um jantar de reconciliação com o seu PMDB, Renan esnobou-a.
"Decidi abster-me do jantar entre o PMDB, a presidente da República e ministros, em que se discutirá a coalizão", escreveu Renan numa nota. "O Presidente do Congresso Nacional deve colocar a instituição acima da condição partidária." Hã, hã…
Depois de "morder" que sempre o afagou, Renan assoprou. Ele havia convocado para quarta-feira uma sessão do Congresso para analisar vetos presidenciais. Entre eles o que mandou ao lixo a correção da tabela do Imposto de Renda em 6,5%.
Nessa matéria, as chances de derrota de Dilma são reais. Para evitar o infortúnio, Renan antecipou a sessão de quarta para esta terça (3). E fez sumir da pauta o veto aos 6,5% de reajuste na tabela do IR. Com isso, adiou a derrota anunciada de Dilma pela segunda vez.
Com a espada do petrolão sobre sua ex-calva, Renan tornou-se uma espécie de esfinge decifrada. Ele estufa o peito como uma segunda barriga, faz pose de independente e desaia Dilma: "Devora-me ou te decifro."
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