Dilma agora tem pavor das panelas e do ridículo
No momento, o mais agudo, o mais exasperado problema de Dilma Rousseff são as panelas. Desenvolveu-se no íntimo da presidente o pavor de que uma sinfonia de panelas lhe invada os tímpanos. A impopularidade fizera brotar na alma de Dilma outras neuroses já catalogadas nos compêndios médicos. Entre elas a eremofobia (medo de ficar só) e a atiquifobia (medo do fracasso). Mas o pânico do barulho das panelas, uma novidade no Brasil, ainda não foi nem catalogado.
No futuro talvez chamem esse novo medo de panelaçofobia. O vício que lhe dá origem é a lero-leromania, uma necessidade patológica de Dilma de atrasar o começo da novela para falar em rede nacional de tevê —mesmo quando não tem absolutamente nada a dizer. A repórter Andréia Sadi contou que conselheiros de Dilma sugeriram o cancelamento do tradicional pronunciamento do 1º de Maio. Aos pouquinhos, um novo pânico se instala no subconsciente da presidência: a catagelofobia (medo do ridículo).
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