Penta-réu, Lula vê ruir o plano da tri-candidatura
O PT vive um drama. Depois de perder o recato, o discurso e o poder, o partido perde gradativamente a derradeira perspectiva de comparecer às eleições de 2018 com um candidato próprio. Convertido em réu pela quinta vez nesta segunda-feira, Lula parece mais próximo de uma cela do que de uma urna eletrônica.
Ainda que consiga chegar a 2018 sem uma condenação de segunda instância, que o tornaria um ficha-suja, a simples condição de réu converte a pretensão eleitoral de Lula num ponto de interrogação. A dúvida cresceu depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu que réus criminais não podem permanecer na poltrona de presidente.
Lula virou uma caricatura de si mesmo. Chegou a esse ponto sozinho, sem o auxílio de opositores. Já foi imbatível. Em 2006, reelegeu-se nas pegadas do mensalão. Em 2010, carregou o 'poste' Dilma nos ombros. Em 2014, a despeito do estrago produzido pelo petrolão, Lula reeletrificou Dilma com a ajuda da marquetagem anabolizada de João Santana. Desde então, o líder do PT definha.
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