Opções presidenciais do PSDB viraram estorvo
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Faltam 17 meses para a eleição presidencial de 2018. E o PSDB, antes uma opção real de poder, está afogado em suas contradições. O tucanato vive uma experiência parecida com a de um cachorro que corre atrás de carros. Persegue o seu alvo por algum tempo. Dá a impressão de que vai trucidá-los. Mas acaba desistindo. Os tucanos passaram os últimos anos correndo atrás do PT aos gritos de 'pega ladrão'. De repente, foram atropelados pela Lava Jato. E estão jogados na mesma UTI em que se encontram o PT e o resto do sistema político brasileiro.
Os três candidatos que o PSDB tinha a oferecer ao eleitorado, politraumatizados, perderam o rumo, o discurso e a pose. Continuam achando que vieram ao mundo como exemplo. Mas já não sabem de quê. Quando os tucanos acordarem do estado de coma, vão descobrir que acorrentaram seu futuro na biografia de um personagem que encanta a plateia renegando a condição de político.
O PSDB caiu na seguinte armadilha: o prefeito João Dória, o tucano que aparece nas pesquisas com alguma viabilidade eleitoral, só pode admitir suas pretensões presidenciais depois que Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra reconheceram que viraram matéria-prima de inquéritos. O problema é que os marqueses tucanato tratam o assunto com a mesma arrogância que enxergavam no PT. Falta aos ex-competitivos a coragem para assumir a nova condição de estorvos.
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